Fósforo (P)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

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O Fósforo é o macronutriente responsável pelo correcto desenvolvimento radicular das plantas e promotor da floração.
Tal como o Azoto, o Fósforo é parte essencial do processo fotossintético, estando envolvido no processo de formação de óleos e açucares.



Sintomas:

  • A deficiência de fósforo tal como o azoto começa a surgir nas folhas mais velhas e mais baixas da planta. 
  • As folhas ficam com um aspecto verde escuro apagado, que com o tempo se transforma em roxo e purpura, acabando por secar e cair.
  • O número de jovens rebentos diminuem, formando talos finos e curtos com folhas pequenas
  • Redução do crescimento radicular, menor floração e pior qualidade dos frutos



Solução: 
Aplicação do fertilizantes químicos ricos em Fósforo, enterrando ligeiramente para que fique perto das raízes, pois o fósforo é um elemento pouco móvel no solo. Quanto mais perto das raízes melhor e mais rápido é o efeito da adubação.

Azoto (N)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

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O Azoto é responsável pelo vigor da planta e pela abundância de folhas verdes e viçosas.
O Azoto é parte integrante das células vivas, necessário na constituição de proteínas e enzimas. Está directamente envolvido em processos metabólicos que permitem a síntese e transferência de energia.
O Azoto faz parte da molécula da clorofila, o pigmento que dá a cor verde ás plantas e que é responsável pelos processos fotossintéticos.

Sintomas:
A sintomatologia surge nas folhas mais velhas e da parte mais inferior da planta. As folhas ficam mais claras de cor verde pálido que se torna progressivamente em amarelo, incluindo as nervuras das folhas. Se a deficiência persiste as folhas acabem por cair. A planta fica no seu geral com um aspecto raquítico e amarelo.


Solução:
  • Aplicação do fertilizantes químicos ricos em azoto
  • Aplicação de adubos orgânicos (estrume, composto orgânico), que libertam azoto à medida que se decompõem, fornecendo continuamente alimento à planta



Excesso de azoto:
Muitas vezes as pessoas pecam por excesso, e adubam em demasia as suas plantas. O excesso de azoto pode também trazer problemas para as plantas. Assim, as plantas crescem exageradamente, mas com caules finos e tenros, ficando mais susceptíveis a pragas e doenças, ao granizo, a geada, etc..
O predomínio de uma vegetação exuberante não permite o desenvolvimento da floração.

Macronutrientes e micronutrientes

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Existem 13 elementos essenciais que todas as plantas necessitam para sobreviver. Estes nutrientes encontram-se principalmente no solo, e é daí que as plantas os vão absorver por intermédio das suas raízes.










As causas das carências minerais podem resumir-se a três: 
  • o solo pode ser pobre, isto é, conter uma  reduzida quantidade de um ou mais nutrientes; 
  • o pH do solo pode ser muito alto ou muito baixo e pode imobilizar o elemento em falta, que embora exista no solo está "preso" sob uma forma que a planta não consegue absorver(ex.: pH alto - solos alcalinos é comum a deficiência de ferro); 
  • antagonismos entre nutrientes (ex.:o excesso de potássio reduz a disponibilidade de magnésio).

Os macronutrientes, são os que a planta absorve em maior quantidade e dividem-se em dois grupos macronutrintes principais e macronutrientes secundários.
Macronutrintes principais:
 Macronutrientes secundários: 
  • Cálcio
  • Magnésio 
  • Enxofre

Os micronutrientes são absorvidos em menor quantidade, mas são igualmente necessários para o seu desenvolvimento. 
São eles: 
  • Ferro
  • Manganês
  • Boro
  • Zinco
  • Cobre
  • Molibdénio
  • Cloro

Como saber qual o problema que uma planta pode ter? 
Primeiro, eliminar a hipótese de ser um problema de origem animal (pragas), ou um ataque de fungos ou vírus (doença).

Se o problema não tiver nenhuma dessas origens, nem tiver como causa acidentes fisiológicos (frio, vento, excesso ou falta de água) é provável que seja derivado da carência de nutrientes minerais.
 

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